quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

'A ficha ainda não caiu', diz Paulo Barros

O carnavalesco campeão do Carnaval do Rio, Paulo Barros, afirmou que foi se dando conta da dimensão do desfile que a Unidos da Tijuca tinha feito ainda no Sambódromo e, depois, ao receber elogios nas ruas.

"Não foi uma coisa só da arquibancada nem de um setor. Era camarote, frisa, bombeiro... percebi que tinha algo diferente. Fui dar uma volta em Ipanema na terça-feira e as pessosas falavam comigo na rua...", lembrou, em entrevista ao RJTV. "A ficha ainda não caiu. Acho que só vai cair no sábado", disse.

Sobre o mistério em torno da comissão de frente da Unidos da Tijuca, Barros disse que o processo e os ensaios foram muito trabalhosos.
"Nós fizemos um estudo muito grande, porque essa roupa foi difícil de confeccionar. Fiquei vendo o vídeo dessa mágica por pelo menos quatro semanas, até entender", disse o carnavalesco.

Paulo afirmou que teve o apoio da direção da Unidos da Tijuca na escolha do enredo e também na ousadia.

"Você quando tem um projeto arrojado, moderno, todo o corpo da escola tem que comprar essa ideia. E todo mundo apostou, acreditou e trabalhou duro na escola", contou.
Perguntado sobre se as inovações de seus desfiles devem influenciar outras escolas a partir do próximo Carnaval, Paulo Barros disse acreditar que as escolas devem inovar cada uma a sua própria maneira.

"Eu espero que seja sim diferente, mas cada um buscando o seu próprio caminho. Não precisamos ter 12 Unidos da Tijuca na Avenida".

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