
"Não foi uma coisa só da arquibancada nem de um setor. Era camarote, frisa, bombeiro... percebi que tinha algo diferente. Fui dar uma volta em Ipanema na terça-feira e as pessosas falavam comigo na rua...", lembrou, em entrevista ao RJTV. "A ficha ainda não caiu. Acho que só vai cair no sábado", disse.
Sobre o mistério em torno da comissão de frente da Unidos da Tijuca, Barros disse que o processo e os ensaios foram muito trabalhosos.
"Nós fizemos um estudo muito grande, porque essa roupa foi difícil de confeccionar. Fiquei vendo o vídeo dessa mágica por pelo menos quatro semanas, até entender", disse o carnavalesco.
Paulo afirmou que teve o apoio da direção da Unidos da Tijuca na escolha do enredo e também na ousadia.
"Você quando tem um projeto arrojado, moderno, todo o corpo da escola tem que comprar essa ideia. E todo mundo apostou, acreditou e trabalhou duro na escola", contou.
Perguntado sobre se as inovações de seus desfiles devem influenciar outras escolas a partir do próximo Carnaval, Paulo Barros disse acreditar que as escolas devem inovar cada uma a sua própria maneira.
"Eu espero que seja sim diferente, mas cada um buscando o seu próprio caminho. Não precisamos ter 12 Unidos da Tijuca na Avenida".